Fervura no Clima e uma ilustração de turbina eólica.

#FervuraNoClima

INSPIRAÇÃO PARA ENFRENTAR O AQUECIMENTO GLOBAL

Fervura no Clima e uma ilustração de usina termelétrica sendo desativada.

O Relógio
do Clima!
SAIBA MAIS

Torta de Climão (Extremo) #3

Um pouco de paz em tempos de guerra.

Por Gabriela Di Bella

O que ler, ver e ouvir enquanto você tenta achar soluções para viver na era do aquecimento global! Com um pouco de política, um pouco de ciência, um pouco de Taylor Swift, a gente vai levando. E um pouco de paz em tempos de guerra.

Estou aqui para quem sabe, talvez, ajudar, quem estiver interessado em saber mais e entender melhor esta loucura climática… dicas rápidas, onde ir, o que buscar enquanto passam as ondas de calor.

A mudança do mundo só virá com a mudança de ideais culturais.

Fonte: Instagram

“Tomara que a Taylor Swift se apaixone por um cientista climático”.

Pois eu também espero que isso aconteça, daria um destaque gigante a este tema que impacta em especial a geração de fãs da própria Taylor.

Para quem não conhece, Taylor Swift é uma cantora norte-americana que causa furor por onde passa. Ela passa pelo Brasil em novembro e já está causando mais efeitos de loucura e ansiedade do que a crise climática! Aqui um clipe dela bem interessante que também fala sobre questões patriarcais da sociedade contemporânea: “The man”.

Que tal entrar nesta luta “Swifties”, (como se chamam os fãs da Taylor)? Taylor, are you in? 

O clássico leia o livro, veja o filme, ouça a música…

Leia o livro!

O livro do, não por acaso editor deste site, Mathew Shirts, o californiano mais brasileiro que conheço, está concorrendo ao Prêmio Jabuti 2023! É um ótimo livro para quem quer entender melhor, de modo rápido e bem explicado, sobre tudo isso que está passando com o clima e que já sentimos na pele no Brasil em especial este ano!

“Emergência Climática”, é quase um resumo dos 40 anos de conhecimento que Mathew acumulou cobrindo a questão em suas mais diversas facetas! O livro foi escrito em parceria com o Greenpeace e é de ler em uma rede no domingo a tarde! (E, talvez acordar preocupado na segunda, mas isso é outra história).

Veja o filme!

Rolou em São Paulo a sempre interessante 47ª Mostra Internacional de Cinema (https://47.mostra.org/). Entre os filmes da programação rolou a estreia do filme “De longe Toda Serra é Azul”, de Neto Borges. (https://47.mostra.org/filmes/de-longe-toda-serra-e-azul-47a) O poético título vem do livro de memórias do indigenista Fernando Schiavini. Um documentário que conta um pouco história de como foi a luta de uma geração de indigenistas que lutou para cuidar dos povos indígenas durante a ditadura militar, nos anos 70.

O filme acompanha Schiavini reecontrando amigos da época e revisitando terras indígenas que ele ajudou a preservar, contando histórias de conflitos, alguns que seguem até hoje. Para quem quiser ver o trailer segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=ZIP6cgK3YMI

E, já que começamos falando de  música, a trilha também conta com um belo som de Zeca Baleiro: (@zbaleiro). Também estava na Mostra o filme: Crowrã (A Flor do Buriti) (https://47.mostra.org/filmes/crowra-a-flor-do-buriti-47a), de João Salaviza e Renée Messora, que trata sobre os mesmos temas, mas de outra perspectiva. O filme foi vencedor do prêmio de melhor elenco da seção Um Certo Olhar do Festival de Cannes. São dois filmes que vale a pena ver quando estiverem na programação regular dos cinemas ou no streaming!

Aliás, falando sobre estes temas, um super importante sobre tudo isso, Duro de ler, pela história, não pela escrita. “Os Fuzis e as Flechas – História de Sangue e Resistência Indígena na Ditadura”, de Rubens Valente. Já anota e coloca na lista de leitura (aquela que só aumenta, eu sei como é).

Enquanto uns tentam preservar e outros destroem… o céu cai

E seguem mais alertas de novos ciclones que atingem o sul e sudeste do Brasil. No dia 1/11 foi a vez do litoral de São Paulo e a capital também sofrerem com fortes ventos e chuva devastadora, 8 pessoas morreram na cidade devido a tormenta. Dias depois da tempestade ainda havia milhares de pessoas sem luz. A Bienal e o Parque do Ibirapuera foram fechados por 24 horas, tal foi o caos provocado pela chuva. O verão nem começou, e uma onda de calor passou pelo Brasil tornando as temperaturas absurdas no país na segunda semana de novembro. O clima não segue mais o calendário não!

A ativista Amanda Costa decidiu fazer a seguinte pergunta na rede social: Por que será que toda vez que chove sua quebrada é mais afetada que o centro da cidade? A resposta principal, claro, é racismo ambiental.

https://www.instagram.com/reel/CzPJaKuvqNG/?igshid=MzRlODBiNWFlZA%3D%3D

Em termos de desastres naturais, números são chatos, mas podem ser reveladores

A coluna decidiu relembrar alguns dados que demonstram como o número de vítimas de desastres naturais no Brasil tem aumentado consideravelmente. Sendo que, dentro de uma década (2013 – 2023) um quarto das mortes provocados por estas questões climáticas foi registrada somente no ano de 2022. Até maio deste ano este número já batia 98. Ou seja.. as notícias não devem ser boas para 2024.

“O gráfico acima mostra que, apenas em 2022, os desastres causaram a morte de 564 pessoas, o que representa mais de 26,6% do total de mortes em dez anos. Em 2019, foram registradas 367 mortes, seguido por 2021, com 248 óbitos, e 2020, com 248. Destaca-se que os óbitos foram decorrentes de todos os desastres ocorridos no Brasil, como incêndios florestais e em edificações, transporte de passageiros e de cargas não perigosas aquaviário e rodoviários, entre outros”. Dados do relatório do Conselho Nacional de Municípios.

Como neste mundo capitalista tudo é calculado em termos econômicos, lá vai outro dado: o total de prejuízos para o país entre janeiro de 2013 e fevereiro de 2023 foi de R$ 401,3 bilhões. Isso mesmo que você leu, bi-lhões. Além das vidas perdidas, se foi quase meio trilhão em termos econômicos.

Além disso, houve registro de tempestade de areia em Manaus, (https://www.instagram.com/p/CzRzdRNPNgJ/?utm_source=ig_web_copy_link) Em plena floresta Amazônica. A seca lá é apavorante como mostra a reportagem do Diálogo Chino:  https://www.instagram.com/p/CzO0HXYpJdD/?igshid=MzRlODBiNWFlZA%3D%3D&img_index=3

Vamos falar mais sobre isso na próxima coluna. Tal como disse um amigo meu, o Michel: “Sexta-feira furacão, sábado 32°, hoje 29, agora 12°. Vou ter que fazer bloqueio das hérnias de disco.”

Neste momento sempre lembro do nosso amigo da previsão do tempo, o Carlos, nos deixando mais tranquilos… ou não. https://www.instagram.com/reel/CwGlK8ughD8/?igshid=YTUzYTFiZDMwYg%3D%3D

Acharam que eu tinha esquecido da história da viagem? Não, não, não…

Pois, na coluna anterior comecei a contar como eu senti pela primeira vez na vida o quanto o clima poderia afetar nossas vidas. Se você não lembra ou não leu a coluna anterior corre lá https://fervuranoclima.com.br/video/torta-de-climao-extremo-2/ e depois volta aqui…

Ah, sim, o ônibus saiu, começamos a viagem de Porto Alegre rumo às Missões… eu sentada em um dos primeiros bancos, segunda fila, se não me engano. Lá pelas tantas, uma hora de viagem mais ou menos, aparece a professora perguntando se eu poderia trocar com uma colega que estava sentada no fundo do ônibus, pois ela estava enjoada. Eu, infelizmente, topei.
A menina sentou lá na frente e eu no fundo. O ônibus seguia viagem pelas curvas da serra em meio a chuva, muita chuva, não se enxergava um palmo para fora da janela. Não demorou dez minutos a mesma colega que estava mal aparece na minha frente com a professora, entrando no banheiro para vomitar. Eu, que fico enjoada só de pensar já senti aquele imbróglio… mas segurei.

E o ônibus seguiu… subindo as curvas da serra gaúcha.

Em vinte minutos… tinha uma fila em frente ao banheiro de uns dez alunos enjoados devido ao cheiro que tinha ficado no ar… Com as professoras tentando segurar todo mundo para que cada um esperasse a sua vez de entrar no banheiro. E o ônibus seguia… pelas curvas da serra, com neblina, mais chuva e janelas fechadas, claro.

Após umas duas horas, é claro que muitos coleguinhas não tinham conseguido segurar o enjoo e o corredor do ônibus começou a se tornar um campo minado intransponível. Quando paramos para almoçar ele estava enfeitado pelos meninos da turma com salgadinhos e bolachas recheadas. Ao menos naquela parada um dos objetivos era tentar limpar o ônibus… (segue).

Para ouvir enquanto espera a parte final da história…

Lembram que indiquei este podcast Vozes do Planeta (@vozesdoplaneta) da repórter Paulina Chamorro (@pauli_chamorro) primeira coluna (Torta de Climão (extremo)1)?
Pois, aquele era o primeiro episódio da série sobre a questão do plástico e já foram ao ar os outros dois!  Para ouvir pensando em como substituir o máximo possível de artigos de plástico em casa por coisas de vidro ou metal!



https://www.instagram.com/p/CzPAFkfus26/?utm_source=ig_web_copy_link

Quer seguir um ótimo passo para ajudar a diminuir e parar a poluição de plástico e agir contra as mudanças climáticas é assinar a petição pareotsunamideplastico.org (Pare o Tsunami de Plástico acabe com a poluição por plástico (pareotsunamideplastico.org) e apoie o Projeto de Lei 2524/2022.
Dá para seguir o @vozesdoplaneta, lá sempre saber quando um novo episódio vai ao ar

Falando em plástico…

Dia 31 de outubro foi o Halloween (Festa das Bruxas, né) e, já que agora se comemora no Brasil também finalizo com as sugestões de fantasia da atriz Laila Zaid (@lailazaid), que fala sempre de uma maneira muito criativa sobre todas essa questões que nos atormentam em tempos de mudanças climáticas.

https://www.instagram.com/p/CzBvnxNKbBk/

E, como sempre gosto de deixar uma fala final interessante para vocês, aqui vai, uma fala de Eduardo Ganetti sobre o PIB em um post do Rodrigo Cebrian (@rodcrebian) pois enquanto não repensarmos o que é de verdade riqueza vamos seguir sendo pobres, mas com dinheiro…  https://www.instagram.com/p/CzXNbDyJRx6/

Tem alguma ideia, crítica, sugestão? Quer divulgar alguma coisa aqui na coluna? Quer que mande a coluna no seu email?
Faz contato pelo email: tortadeclimaoextremo@gmail.com ou me segue lá no insta @gabidibella

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