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Boa notícia! São Paulo reduz ICMS para veículos elétricos em 2022

Buscando acelerar a retomada econômica e a geração de empregos no pós-pandemia, o governo do estado de São Paulo mostrou não estar alheio ao ótimo momento das soluções tecnológicas contras as mudanças climáticas e anunciou, na quarta-feira (29), a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para ônibus, caminhões e carros elétricos a partir de janeiro de 2022.

O veículos elétricos foram beneficiados junto a outros quatro setores produtivos – Medicamento, Sucos e Bebidas Naturais, Equipamentos de Gás e Petróleo e Veículos Usados – pela desoneração em impostos de cerca de R$ 3 bilhões, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de SP, e terão reajuste do ICMS de 18% em 2021 para 14,5% em 2022. Trata-se de mais um importante subsídio para esta categoria da economia de baixo carbono, decisiva no alcance das metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em âmbitos públicos e privados.

“Com a recuperação da capacidade de investimento no Estado de SP, nós conseguimos atingir a nossa meta fiscal e, com isso, vamos tornar possível a redução de impostos em SP e antecipar as desonerações fiscais para a economia de SP já a partir de 1 de janeiro de 2022”, afirmou o governador João Doria (PSDB) à imprensa em evento que contou com representantes da indústria.

Sem pisar no freio, por enquanto

Apesar de um cenário nacional marcado pela hiperinflação, investimentos internacionais menores e previsão de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), os veículos elétricos, em 2021, passam pelo seu melhor ano histórico no Brasil, uma tendência que não deve ser enfraquecida em breve, pelo menos em São Paulo.“Essas medidas [como a redução do ICMS] põem São Paulo na liderança nacional da eletromobilidade, ao apoiar as tecnologias limpas de transporte público, individual e de carga. É um grande passo para incentivar a inovação na indústria paulista e para reduzir a poluição do ar e o nível de ruído em nossas cidades”, disse Adalberto Maluf, presidente da ABVE e Diretor de Marketing e Sustentabilidade da montadora chinesa BYD, que tem uma fábrica na cidade de Campinas.

No primeiro semestre, de acordo com a ABVE, a venda de veículos elétricos no Brasil teve um crescimento de 84%. E, mesmo com queda geral nas vendas de veículos leves, conforme dados da Anfavea, o último mês de agosto representou o melhor período para os modelos eletrificados, que tiveram participação de 1,6% nas vendas totais do ano, aproximando-se dos abastecidos apenas a gasolina, que representam 2,8% do mercado no período.

O aumento na variedade de oferta de modelos elétricos no país é um dos fatores para esse sucesso, apontam analistas financeiros, assim como a demanda aquecida de grandes empresas comprometidas com políticas ESG voltadas para a redução de suas pegadas de carbono, principalmente na logística e nas entregas de curta distância (last mile) nos limites de grandes centros urbanos, a exemplo do que fazem Ifood, Mercado Livre e DHL, entre outras. Com os combustíveis fósseis a preços altíssimos, o aumento de autonomia das baterias recarregáveis e os custos relativamente menores de manutenção, os elétricos se tornaram a solução sustentável mais óbvia não apenas para o clima, mas também para os negócios. Vamos torcer para que siga assim.

Julio Lamas

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