Fervura no Clima e uma ilustração de turbina eólica.

#FervuraNoClima

INSPIRAÇÃO PARA ENFRENTAR O AQUECIMENTO GLOBAL

Fervura no Clima e uma ilustração de usina termelétrica sendo desativada.

O Relógio
do Clima!
SAIBA MAIS

Torta do Climão (extremo)

A fotojornalista Gabriela Di Bella dá dicas de cultura climática

O que ler, ver e ouvir enquanto você tenta achar soluções para viver na era do aquecimento global!

 

Estou aqui para quem sabe, talvez, ajudar, quem estiver interessado em saber mais e entender melhor esta loucura climática a tentar compreender melhor o que se passa… dicas rápidas, onde ir, o que buscar.

A mudança do mundo só virá com a mudança de ideais culturais.

 

Filosófico para ler rapidinho, depois de disputar uma sombra de árvore no parque

Nesta primeira coluna vou começar por um livro pequeno mas muito importante! “A Vida não é útil” de Ailton Krenak. Descendente dos Krenak (Krenak – Povos Indígenas no Brasil (socioambiental.org)), Ailton é filósofo, escritor e um dos pensadores mais importantes da atualidade. Participou de alguns momentos importantes de nossa história tal como a constituinte, na qual fez um discurso histórico que todos podemos ver no youtube (https://www.youtube.com/watch?v=TYICwl6HAKQ). 

Seus livros são resultados de discursos, palestras e diálogos gravados, rápidos de ler, mas que nos provocam uma diversidade de pensamentos. Falaremos deles aqui diversas vezes, com certeza.

Uma observação! Esta coluna foi escrita antes da escolha dele para a Acadêmia Brasileira de Letras, e é com muita felicidade que a inauguramos falando de alguém que sempre foi imortal, que representa o futuro ancestral e que agora é parte de uma importante academia cultural brasileira, fundada por ninguém menos do que Machado de Assis (em 1897). Quem não gostaria de ver um belo diálogo entre Fernanda Montenegro, Gilberto Gil e Krenak? 

 

 

Lúdico, e no Pavilhão da Bienal é fresquinho, prometo

Na Bienal de São Paulo há muitas obras que criticam todo este sistema no qual vivemos e que está provocando as mudanças no clima. Com destaque para algumas coisas, como a obra que está logo no primeiro andar do artista filipino Kidlat Tahimik (e que abre esta coluna). Aos 80 anos ele demonstra uma outra visão sobre a colonização da América envolvendo seres míticos e também a cultura pop que tanto domina nosso cotidiano.

Para quem quiser sentir um pouco do clima da floresta pode visitar a obra de Ayrson Heráclito e Tiganá Santana. Nela são relembrados importantes personagens dessa história de luta pela preservação do país, como Chico Mendes, Bruno Pereira, Dom, Uru Wai-au -au. A força da floresta se faz presente. Emociona entrar ali. É mais fresco também em dias de muito calor. Ayrson Heráclito e Tiganá Santana – 35ª Bienal de São Paulo

Na Bienal também estão as obras do coletivo Espanhol “flo6x8” que atuou até 2020 realizando performances com críticas ao sistema bancário e capitalista. É bem curioso ver o que elas faziam dançando e cantando dentro dos bancos. (flo6x8 – 35ª Bienal de São Paulo)

E as pinturas do coletivo indígena MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin) são imperdíveis. Cores e espírito do Brasil profundo em telas.  O MAHKU foi fundado em 2013, é um coletivo de artistas baseado entre o município de Jordão e a aldeia Chico Curumim, na Terra Indígena Kaxinawá do rio Jordão, estado do Acre, Brasil. Vale ir com tempo e ficar um bom tempo admirando suas cores.

 

Também vale a pena programar a visita para almoçar lá. A cozinha é coordenada pela equipe da Ocupação 9 de Julho, coordenada pela sempre genial Carmem Silva! 

 A 35ª Bienal de São Paulo tem entrada gratuita e vai até o dia 10 de dezembro! 

 

 

Podcast de boas para curtir correndo no parque (fora do horário de pico de calor, por favor)

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O Vozes do Planeta é o podcast de meio ambiente com mais audiência no país. Comandando há anos pela jornalista Paulina Chamorro, nele você pode ouvir as mais diversas vozes que falam sobre tudo que está acontecendo agora.

O episódio 230 que foi ao ar semana passada fala sobre o Tsunami de Plástico que toma conta dos rios da Bacía Amazônica e sobre o Estuário de Santos que é considerado uma das regiões mais contaminadas por microplástico no planeta. Nesse episódio Paulina entrevista Raqueline Monteiro, Elisa Muller, Raphael Alves, Ítalo Braga Castro, Caio Rodrigues Nobre, Mauê Fernandes e João Malavolta.

Quer dar um ótimo passo para ajudar a diminuir e parar a poluição de plástico e agir contra as mudanças climáticas? Ajude assinando a petição pareotsunamideplastico.org (Pare o Tsunami de Plástico acabe com a poluição por plástico (pareotsunamideplastico.org) e apoie o Projeto de Lei 2524/2022. Você também pode seguir o @vozesdoplaneta, lá sempre avisam quando um novo episódio vai ao ar.

 E, para pensar em meio a próxima onda de calor…

Relembro aqui um vídeo que gravei durante o Festival Indígena União dos Povos. Uma bela fala do escritor indígena Olívio Jekupé. Aviso: contém ironia!

Também indico os livros dele, tem muitos para crianças como o Saci Verdadeiro O saci verdadeiro – Panda Books.

 

Link para o vídeo: 

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