O Brasil participa da @cop26uk numa posição frágil. Políticas adotadas pelo governo Bolsonaro e resultados negativos nessa área geram cobranças internacionais.
A emissão de gases de efeito estufa (causadores do aquecimento global) aumentou quase 10% no ano passado, em plena pandemia – enquanto no mundo inteiro o índice de poluição caiu 7% no mesmo período. O desmatamento é apontado como principal responsável por esse resultado. O governo apresentou as metas de cortar pela metade as emissões de gases de efeito estufa e de atingir a neutralidade de carbono, que é quando as emissões de um país são totalmente absorvidas pelas florestas, até 2050.
Por fortes pressões internacionais e de mercado, o governo brasileiro também aderiu à resolução na COP26 de redução em 30% de emissões de metano. Como essas emissões são predominantemente causadas pela agropecuária, relevante atividade econômica do país, espera-se um plano mais detalhado dos próximos passos.
O ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite é quem representa o Brasil na conferência. Bolsonaro foi à Europa, mas resolveu não participar da COP e mandou um vídeo para ser exibido no evento. Ele disse que é preciso buscar uma transição urgente para “uma economia verde” e tentou amenizar a imagem negativa do país.
“Temos a maior biodiversidade do planeta. No combate à mudança do clima, sempre fomos parte da solução,” disse o presidente – o atual governo cortou em 93% os gastos para estudos e projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos três primeiros anos da sua gestão.
Fonte: BBC News Brasil / Sistema Integrado de Orçamento do Governo Federal (Siop)
Texto: @xpedrobraga