Após pressão popular, o Projeto de Lei 510 – que legaliza a “grilagem” de terras – foi retirado ontem (27) da pauta do Senado.
O PL é de autoria do senador Irajá Abreu (PSD-MT), filho da também senadora Kátia Abreu (Progressistas – MT). O latifundiário já foi multado pelo Ibama em R$130 mil após desmatar uma área de preservação permanente em uma fazenda que ganhou da mãe.
Ontem, diversas ONGs e grupos ambientalistas fizeram pressão e articularam um tuitaço contra a votação do Projeto de Lei 510. Entre os grupos estão: Observatório do Clima, Instituto Socioambiental (ISA), Green Peace Brasil e WWF Brasil.
O Projeto, apesar de retirado de votação, ainda pode entrar em pauta. Greenpeace Brasil afirma no Twitter: “Ele ainda pode ser votado em breve, por isso precisamos continuar de olho para garantir que a grilagem não seja premiada em nosso país”.