Sai sulfato de cálcio, material extraído da natureza, e entra resíduos de beterraba,
milho e cana-de-açúcar, para fazer um plástico biodegradável que é colocado em uma impressora 3D e ganha o formato de gessos tradicionais.
Essa foi a ideia de dois brasileiros do Rio Grande do Norte, o fisioterapeuta Felipe Neves e o biomédico Hebert Costa para substituir o gesso, que há 150 anos é o método mais utilizado
em caso de fratura. Com a criação – batizada de Fix it – a dupla está trazendo uma grande inovação para o mercado de imobilização ortopédica.
E uma grande inovação para o planeta.
Pois é um gesso que em vez de extrair um recurso natural aproveita sobras que virariam lixo.
E não tem nada mais inovador do que esse pensamento.
Texto: Simone Az