Sob o céu que nos protege,
há uma camada fina de um gás chamado ozônio.
Sua cor é azul-claro. Azul como o planeta que ele embala.
A camada de ozônio existe há 400 milhões de anos. E chega a filtrar até 90% dos raios ultravioletas que são nocivos aos seres vivos. Entre outras interferências, nos causam cegueira, desequilibram a vida marinha e alteram as células das plantas.
Quanto mais ozônio no céu, menos ultravioletas na terra.
Mas o que acontece é que estamos furando essa proteção.
Por causa de aerossóis e outras vaidades liberamos gases que rompem o escudo de O3.
Por causa da queima de combustíveis fósseis
liberamos CO2, que também causa danos em nossa abóbada ozônica.
Quando eu era pequena, ouvia muito sobre o buraco
na camada de ozônio.
Mas não sabia o que causava.
Hoje eu sei.
O buraco é aqui embaixo.
Simone Az é colunista do Fervura. Escreve contos, poemas e tem um romance prontíssimo para sair do forno.
