Fervura no Clima e uma ilustração de turbina eólica.

#FervuraNoClima

INSPIRAÇÃO PARA ENFRENTAR O AQUECIMENTO GLOBAL

Fervura no Clima e uma ilustração de usina termelétrica sendo desativada.

O Relógio
do Clima!
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NAVE – Novo Acordo Verde – PT

Como demonstrado no 6o Relatório do IPCC – ONU, a Emergência Climática, causada principalmente pelos países ricos, gera cada vez mais impactos generalizados sobre a vida humana, especialmente nos países em desenvolvimento onde 98% dos desastres naturais relacionados a este fenômeno tem acontecido (ONU). Essa grave realidade torna necessário e urgente integrar políticas públicas ambientais a todas as áreas de atuação especialmente do governo federal. 

É essencial a liderança do poder executivo nacional para realizar essa transição 

funcional e produtiva nos três níveis do poder público e em termos de regulação e incentivos na sociedade civil e no setor privado ao risco do colapso ambiental, social e econômico do nosso país. Para isso precisamos de um Novo Acordo social que seja capaz de vencer a 

desigualdade e de realizar a urgente transição Verde frente ao desafio existencial e inter-geracional que é a crise ambiental.  

Nesse sentido avançamos no PT- Partido dos Trabalhadores, Universidades, Movimentos Sociais, 3o Setor e Sociedade Civil em geral nos últimos meses na criação do NAVE – Novo Acordo (social) Verde (ambiental), uma síntese de propostas de Legislação e de Políticas Públicas em um Projeto específico que sintetize as ações, recursos, estruturas e prazos necessários para atingir os propósitos fundamentais no Brasil pela justiça social, sustentabilidade e resiliência climática. As mudanças a serem realizadas têm de ser feitas primeiro dentro dos próprios países senão cenários de “quase acordos” continuarão a se repetir como observamos na COP 26 em Glasgow na Escócia. Com avanços nacionais poderemos fortalecer então uma nova governança global capaz de realizar as mudanças necessárias.

Esse esforço realizado com muito respeito a outras frentes ambientais no PT e país une lideranças diversas originárias desde universidades como a UERJ, pioneira entre outras coisas nas quotas no Brasil no LPP-Laboratório de Políticas Públicas sob a liderança do Professor Emir Sader, Unicamp, sede de inovações únicas no hemisfério sul e de estudos ambientais interdisciplinares, e Harvard até movimentos sociais de suma importância no Brasil e no mundo como o MST e o MSTC, com a liderança dos companheiros Gilmar Mauro e Carmen Silva.
Têm sido essenciais também diálogos com comunidades indígenas e de favelas pelo país, no Vidigal e Complexo do Alemão no Rio de Janeiro com a liderança compartilhada de Lúcia Cabral, fundadora do Educap, Mauro Quintanilha, fundador do Parque Sitiê, e da juventude na pessoa do pioneiro comunicador Rene Silva, como também nas periferias de São Paulo. Outro fator essencial é a diversidade regional que temos construído unindo desde a megarregião Rio-SP, à Amazônia, CO, e S até o NE Mata Atlântica da Paraíba, na cidade do Conde, da inovadora e injustamente perseguida prefeita Márcia Lucena, e no semi-árido nordestino. Juntamos favela e asfalto ao campo e à floresta para poder unir o Brasil ao mundo.

O NAVE está longe de estar pronto, esse movimento que só cresce atuará no desenvolvimento da proposta síntese de todo conhecimento literário científico e prático que seus membros possuem até fevereiro do próximo ano quando começaremos a parte mais importante, a validação democrática do mesmo por todo Brasil, inclusive com partidos aliados, a ser concluído em sua primeira fase logo antes do período eleitoral. Será justamente nessa via de mão dupla de troca de saberes entre a ciência, tecnologia e a inteligência contextual e ancestral do nosso povo que criaremos de fato um projeto de todo Brasil com toda sua potência, conhecimento e legitimidade. Avançamos trazendo o novo e inspirados pela liderança transformadora do presidente Lula que faz história mais uma vez na sua missão europeia e do ministro Celso Amorim, que transformou para melhor o campo de relações internacionais mundialmente, com uma proposta de soberania tecnológica e cooperativa com os outros povos que é ao mesmo tempo altiva e ativa como os dois criaram em suas primeiras passagens no governo federal juntos e que é o que o mundo precisa hoje para conseguir superar os desafios da gestão do comum como bem colocou a nobel de economia Elinor Ostrom. 

Como ressaltado hoje pelo presidente Lula pouco antes de sua recepção justa e triunfal no Eliseu pelo presidente francês Emmanuel Macron: 

 

O Brasil voltará a ser protagonista mundial na política e na economia. E agora, mais do que nunca, também na questão ambiental.” 

 

A visão de Protagonismo Brasileiro do presidente Lula não podia ser mais acertada. Importante ressaltar que as características geopolítica e natural especiais do Brasil nos torna o país melhor posicionado para liderar a transição climática mundial tanto pelo exemplo de nossas ações internas e como mediador dos interesses dos países do mundo majoritário (América Latina, Äfrica e Ásia) e dos países ricos. Somos uma potência natural mundial, de diversidade cultural e humana únicas, com pluralismo diplomático histórico não alinhado ao 

imperialismo dos países ricos, de constituição humanista de bem-estar social criada pela 

não-proliferação de armas nucleares e donos de uma escala econômica privilegiada no mundo com histórico de diminuição de desigualdade e desmatamento em seus auges pelo PT.  

Estamos de coração aberto para agregar todos que compartilham esses propósitos e superar as chagas do neoliberalismo, como observamos no Chile, criando um estado de bem-estar social do século XXI que seja capaz de superar a emergência climática tendo sempre em mente que a primeira sustentabilidade é a humana e que na verdade a transição ecológica não é um limitador ao nosso desenvolvimento mas sim  nosso ouro verde. Ou seja, nossa grande oportunidade de transformar de vez o Brasil num país justo, rico e desenvolvido enquanto fazemos o mundo melhor superando o maior desafio da história da humanidade. 

 

Pedro Henrique de Cristo, Coordenador do NAVE-PT, Polímata, é professor-visitante de políticas públicas, desenho urbano e arquitetura na Universidad Eafit-Urbam, em Medellín, e na Universidad Diego Portales (UDP), em Santiago. MPP’11 Harvard

 

Twitter: pedrohdcristo Instagram: Pedro Henrique de Cristo  

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