Se há um lado positivo nas inundações, ondas de calor, e incêndios agora de julho de 2021 é que muitos desses eventos extremos e letais aconteceram em países ricos e assim chamaram um pouco mais de atenção e mataram um pouco menos de gente.
O verão no Norte Global está puxado. A pandemia ainda não acabou e o aquecimento global se manifesta, de novo, batendo forte com a chegada do verão. Vaporizou uma pequena cidade no Canadá em minutos, encheu as ruas da Alemanha e da Bélgica de água, matando 200, enquanto ondas de calor espalham incêndios gigantescos pelo Oeste dos EUA e fumaça até Nova York. Mas não é só lá. Cenas dramáticas da inundação do metrô na cidade de Zhengzhou, na China, onde morreram ao menos 12 ontem, rodaram o mundo.
O futuro chegou quente e distópico, como prevêem os cientistas há pelo 30 anos (sem nem falar de Greta e Al Gore). Na verdade, está pior do que os cientistas calcularam. Segundo o climatologista Michael Mann, da Penn State University, citado em reportagem de Angela Dawson, na CNN: “os modelos estão subestimando o tamanho da influência da mudança climática sobre os eventos climáticos extremos”. Vamos precisar de computadores ainda maiores.
Texto: @shirtsmatthew
Créditos:
Imagem 1: Global Times / Houjianxun
Imagem 2: VCG / Getty Images
Imagem 3: Reuters
Imagem 4: Getty Images
Imagem 5: AFP
Imagem 6: Serviço Florestal dos EUA / Divulgação via AFP
#criseclimática #incendio #aquecimentoglobal #china #eua #fervuranoclima